O que o rio levou: arqueologia do primeiro monumento memorial à bandeira (Rosário, Argentina. 1872-1876)
arqueología del primer monumento conmemorativo a la bandera (Rosario, Argentina. 1872-1876)
DOI:
https://doi.org/10.35305/tpahl.v15i1.177Palavras-chave:
Arqueologia histórica, locais históricos, guerra da independência, artilhariaResumo
Em agosto do ano de 1872, o engenheiro municipal Nicolás Grondona apresentou um folheto com o primeiro projeto do Monumento Comemorativo à Bandeira Nacional Argentina. Seu objetivo era comemorar os 60 anos que se passaram desde 1812, quando Manuel Belgrano levantou a bandeira argentina pela primeira vez em Rosário. O projeto consistia em dois obeliscos (“pirâmides”), um nas ravinas de Rosário, onde se localizava a Bateria Libertad, e outro na ilha, onde teria funcionado a Bateria Independência. O monumento na ravina não passou da fase de projeto, apesar das medidas tomadas a nível nacional e provincial. Ao contrário, o monumento erguido na ilha de Espinillo foi concluído no início de 1873 com materiais de construção da época: tijolos, telhas e paralelepípedos, obtidos por subscrição pública e doações. Em 1878, uma inundação demoliu a pirâmide memorial da ilha, sem deixar vestígios visíveis. O objetivo deste trabalho é, historicizar a materialidade do primeiro monumento à bandeira, expor as dificuldades dessa tarefa de localização e os métodos utilizados no levantamento atual.
Downloads

Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Teoría y Práctica de la Arqueología Histórica Latinoamericana

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.