Pachacamac: um marco da navegação no final do século XVI. Séculos XVIII e inícios do XIX

Autores

  • Denise Pozzi Escot Museu Pachacamac - Ministério da Cultura do Peru
  • Nuria Salas i Vila Universidade de Girona
  • Rocío Villar Museu Pachacamac - Ministério da Cultura do Peru
  • Sarita Fuertes Museu Pachacamac - Ministério da Cultura do Peru

DOI:

https://doi.org/10.35305/tpahl.v20i1.241

Palavras-chave:

Pachacamac, Paisagem cultural, Cartas náuticas, Viajantes e cientistas

Resumo

No santuário de Pachacamac residia uma das principais divindades do Peru pré-hispânico; O seu poder expressava-se no chamamento de dezenas de peregrinos que vinham a este espaço sagrado administrar as suas súplicas. A sua localização estratégica foi reafirmada no último período de ocupação pré-hispânica, quando com a chegada dos Incas e a construção do Templo do Sol, para além das suas funções religiosas essenciais, esta construção transformou a paisagem marinha costeira com fins económicos e políticos. No imaginário do séc. XX e XXI, Pachacamac representa um conjunto de construções sagradas no deserto costeiro. Para compreender as relações existentes entre o santuário e o território que o rodeia, analisámos o registo arqueológico, as representações pré-hispânicas em diversos meios, as crónicas coloniais, as cartas náuticas dos séculos XVI e XVII. Séculos XVIII e XIX e referências de cientistas-viajantes do século XIX. XIX, que sugerem que o significado de Pachacamac não residia somente nos edifícios e templos construídos pelas sociedades pré-hispânicas ao longo de mil anos, mas que o santuário se estendia por um espaço contínuo, que envolvia, desde os seus primórdios, os ecossistemas aquáticos, as zonas húmidas costeiras, o Rio Lurín e o seu vale, o litoral e as ilhas adjacentes, como elementos e símbolos do seu prestígio e sacralidade como expressão da nossa identidade cultural andina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Denise Pozzi Escot, Museu Pachacamac - Ministério da Cultura do Peru

Arqueóloga

Nuria Salas i Vila, Universidade de Girona

Arqueóloga

Rocío Villar, Museu Pachacamac - Ministério da Cultura do Peru

Arqueóloga

Sarita Fuertes, Museu Pachacamac - Ministério da Cultura do Peru

Arqueóloga

Referências

Deustua, J. R. (2017). Sociedad, ciencia y tecnología: Mariano de Rivero, la minería y el nacimiento del Perú como República, 1820-1850, Apuntes, 44(80), 51-77.

Hamy, E. T. (1882). Les collections péruviennes du docteur Macedo, Revue d’Ethnographie, 1, 68-71.

Macedo, J. M. (1880). Memorandum Histórico, Colección Manuscritos de José Mariano Macedo, Lima.

Majluf, N. (2022). La invención del indio: Francisco Laso y la imagen del Perú moderno. Instituto de Estudios Peruanos.

Majluf, N. (2013). Rastros de un paisaje ausente: fotografía y cultura visual en el área andina. Caiana, revista de historia del arte y cultura visual del centro argentino de investigadores de arte (3).

Middendorf, E. (1894). Peru: Beobachtungen und Studien über das Land und seine Bewohner. R. Oppenheim.

Penhos, M. (2005). Ver, conocer, dominar: imágenes de Sudamérica a fines del siglo XVIII. Siglo XXI Editores Argentina.

Pillsbury, J. (2017). Ilustración arqueológica en los Andes (1850-1890). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 12, 315-330.

Pizarro, S. (2021). Antigüedades Peruanas – Propuesta estética [Tesis magister en Arte Peruano y Latinoamericano, Universidad Nacional Mayor de San Marcos]. Repositorio institucional de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos. https://cybertesis.unmsm.edu.pe/ handle/20.500.12672/17056

Pozzi-Escot, D., Sala i Vila, N., Villar, R. & Fuentes, S. (2024). Testimonios y evidencias: cartografía del S.XVIII para la comprensión de la arquitectura del Templo Pintado de Pachacamac. Teoría y Práctica de la Arqueología Histórica Latinoamericana, 18(1), 9-27. https://doi.org/10.35305/ tpahl.v18i1.214

Pozzi-Escot, D., Sala i Vila, N., Villar, R. y Fuentes S. (2022). El periodo colonial temprano en Pachacamac, una aproximación a partir de las excavaciones de la Pirámide con rampa 13 y el Templo Pintado. Teoría y práctica de la Arqueología Histórica Latinoamericana, 16(1), 39-54.

Pozzi-Escot, D., Villar, R., Fuentes, S., Molina, A., Miranda, C., Urrutia, J., Falcón, R., Abad, S., Chipana,

H. y Abad J. (2020). Quema de contextos funerarios humanos en la PCR13 de Pachacamac. Metodología y primeros alcances. Actas del IV Congreso Nacional de Arqueología, Ministerio de Cultura, Lima, 95-108.

Pozzi-Escot, D., Villar, R., Fuentes, S., Molina, A., Miranda, C. y Urrutia J. (2018). Resurgir de las cenizas. Un hallazgo excepcional en Pachacamac. Lienzo [Lima], 38, 181-209.

Ravines, R. (2013). Pachacamac: monumento nacional. Boletín de Lima, 171(35), 93-130.

Rivero y Ustaríz, M. E. (1851). Antigüedades peruanas. Imprenta Imperial de la Corte y del Estado. Schumacher, J. (1874). Explorations among the ruins of Pachacamac, Journal of the American Geographical Society of New York, 5, pp. 248-255.

Volney, M. (1791). Les ruines, ou Méditation sur les révolutions des empires; par , député à l’Assemblée nationale de 1789. Desennes.

Wiener, CH. ([1880] 1993). Perú y Bolivia. Relato de viaje. Instituto Francés de Estudios Andinos- Universidad Nacional Mayor de San Marcos. DOI:10.4000/books.ifea.7800

Publicado

2024-12-30

Como Citar

Pozzi Escot, D., Salas i Vila, N., Villar, R., & Fuertes, S. (2024). Pachacamac: um marco da navegação no final do século XVI. Séculos XVIII e inícios do XIX. Teoría Y Práctica De La Arqueología Histórica Latinoamericana, 20(1), 9–26. https://doi.org/10.35305/tpahl.v20i1.241